A Justiça Federal no Rio Grande do Norte começou um trabalho inédito, em parceria com o Departamento de Engenharia de Produção da UFRN, voltado à qualidade de vida de todos os servidores que fazem parte da JFRN. O Projeto ERGO, primeiro projeto inserido no contexto da quarta revolução industrial a ser desenvolvido em uma instituição do judiciário brasileiro, irá atuar na área de ergonomia e segurança do trabalho. O objetivo é o desenvolvimento de um software interativo para prevenção de problemas ergonômicos dos servidores da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, bem como a busca pelo controle efetivo dos riscos ergonômicos identificados em cada atividade laboral por meio de um programa de Ergonomia, promovendo, assim, a eliminação ou diminuição de riscos. O projeto foi iniciado por uma equipe de professores e alunos da UFRN, em novembro de 2017, com a coleta de dados na sede, em Natal, e nas subseções do interior. O projeto está sendo desenvolvido em duas frentes, a primeira buscando o diagnóstico da situação ergonômica do ambiente laboral e a segunda o desenvolvimento do software. Na primeira frente já foram identificadas muitas oportunidades de melhorias e também foi criado o Comitê de Ergonomia – COERGO, que é composto por servidores da Justiça Federal que irão atuar como disseminadores de melhores práticas de ergonomia e segurança do trabalho. O COERGO é composto por servidores de todas as unidades da Justiça Federal, buscando sempre a melhoria contínua da qualidade de vida de maneira uniforme em todas as unidades.

O projeto é coordenado pelo professor Ricardo Pires de Souza do departamento de engenharia de produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o apoio dos professores do departamento de engenharia de produção, departamento de fisioterapia e médico do trabalho da UFRN. O projeto é composto também por alunos de graduação em engenharia de produção, um mestrando em engenharia de produção e um doutorando em Fisioterapia. O desenvolvimento do software começou a ser realizado pelo professor da UFRN, Alyppyo Coutinho, com protótipos feitos pelo Residente em TI da primeira turma Paulo André de Melo Costa. Com o término da primeira turma, Paulo deu lugar a dois residentes da nova turma: Alex Aquino dos Santos (que deixou a residência após alguns meses) e Gilberto Sergio Soares dos Anjos Júnior. Fábio Noberto Queiroz, remanescente da primeira turma da residência, também atuou ao longo do desenvolvimento.